quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SISTEMA ATERRAMENTO



SISTEMA DE ATERRAMENTO

          Um sistema de aterramento é um conjunto de condutores enterrados, cujo objetivo é realizar o contato entre o circuito e o solo com a menor impedância possível. Os sistemas mais comuns são hastes cravadas verticalmente e condutores conectados nestas hastes horizontalmente.
PONTO DA MALHA DE ATERRAMENTO

PONTO DA MALHA DE ATERRAMENTO
          A forma de aterramento mais completa é a malha de terra, composta de condutores horizontais (CORDOALHA DE COBRE DE NO MÍNIMO 35mm²) formando um quadriculado, com hastes cravadas (COPPERWELD) em pontos estratégicos cuja distância de uma para a outra não deve ser menor que o seu tamanho. As malhas são amplamente usadas em subestações. Além das funções descritas anteriormente, as malhas de terra devem assegurar que os níveis de tensão de toque e de passo sejam inferiores ao risco de morte por choque.
A haste copperweld é um material típico em sistemas de aterramento, consistindo em uma alma de aço revestida por uma camada de cobre. Como formas de conexão são usadas conexões mecânicas e soldas exotérmicas, estas sendo as mais recomendadas.
HASTE DE ATERRAMENTO

CONECTOR DE ATERRAMENTO

Um aterramento bem projetado possui uma impedância típica entre 1 e 5 Ω, encontrando-se em grandes subestações valores bem abaixo de 1 Ω. Em certas locações, como em solos muito secos ou rochosos, é praticamente impossível alcançar estes valores, no qual o projetista deve conviver e traçar alternativas.
A resistência de aterramento é muito dependente da constituição do solo, sua umidade e temperatura, portanto pode apresentar grandes variações ao longo do ano. Ainda, pressões devido a equipamentos pesados e até abalos sísmicos podem romper os cabos do sistema de aterramento, sendo necessário inspeções regulares.

PONTOS FUNDAMENTAIS DE UM SISTEMA DE ATERRAMENTO.

- A MALHA DE ATERRAMENTO DA SUBESTAÇÃO DEVERÁ ESTAR INTERLIGADA À MALHA PRINCIPAL DA ESTAÇÃO ATRAVÉS DE CORDOALHA DE COBRE. ESTA INTERLIGAÇÃO CHAMA-SE LINHA EQUIPONTENCIAL. ESTA INTERLIGAÇÃO SE FAZ NECESSÁRIA PARA EVITAR DIFERENÇA DE POTENCIAL  ENTRE AS MALHAS.
- TODOS OS EQUIPAMENTOS DA ESTAÇÃO DEVERÃO ESTAR INTERLIGADOS COM CONDUTOR ISOLADO A UMA BARRA COLETORA INTERNA, QUE POR SUA VEZ É INTERLIGADA  À MALHA PRINCIPAL.
- TODOS OS CABOS DE RF DEFERÃO ESTAR ATERRADOS ATRAVÉS DE UMA BARRA COLETORA EXTERNA QUE POR SUA VEZ É INTERLIGADA À MALHA PRINCIPAL.

-TODAS AS PARTES METÁLICAS NÃO CONDUTORAS DA ESTAÇÃO, INCLUSIVE A TÔRRE, CERCAS, ESTEIRA, ETC, DEVERÃO ESTAR CONECTADAS À MALHA GERAL DE ATERRAMENTO.
-O NEUTRO DA CONCESSIONÁRIA, O NEUTRO DO GERADOR, JUNTAMENTE COM AS BARRAS DE TERRA E NEUTRO DO QUADRO GERAL DE ENTRADA (QGE), DEVERÃO SER TAMBEM CONECTADOS À MALHA  DE ATERRAMENTO , ATRAVÉS DE UMA ÚNICA BARRA DE COBRE CENTRALIZADORA  DESTAS  CONEXÕES.
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- GARANTIR QUE O VALOR DA RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO SEJA   ≤5Ω.
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- A CORDOALHA DEVERÁ SER DE COBRE E COM BITOLA MÍNIMA DE 35mm² E DEVERÁ ESTAR ENTERRADA A UMA PROFUNDIDADE  MÍNIMA DE 70cm.
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- A DISTÂNCIA DE UMA HASTE PARA OUTRA NÃO DEVERÁ SER MENOR QUE O SEU TAMANHO.





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